E novamente nos encontramos às margens do Rio Parahyba do Sul, rio onde padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida foi encontrada, para dançar, cantar e celebrar seu dia, honrando todos os femininos!

E lá chegamos... como mérito das muitas provas vividas e superadas e, linda foi nossa roda! Linda, colorida, esvoaçante, leve.
E o dia de sábado, cheio de histórias, cultura e danças de uma cultura que traz danças para os ritos de passagem do caminho feminino, da menina, para a adolescente, para a mulher, para a mãe ... para a anciã, as diversas facetas que fazem as mulheres tão complexas.
Posso dizer que o dia foi de honrar o velho mundo (Europa/África) com muita alegria e leveza no coração para que, assim, o novo mundo (Américas) possa emergir... em CélebrAção!
E, uma linda procissão multi-colorida se fez! Do canto pessoal de cada um, da roda da vida pessoal de cada integrante da roda, que pôde trazer e manifestar sua cor, seu dom e seu nome, para fortalecer essa caminhada porque na tribo cada um 'é nossa irmão (irmã), devemos cuidar dele (dela). Unidos, minha gente somos um'
E, da união das nossas cores, a serpente pôde trocar de pele, transmutar e re-nascer! E, ela re-nasce com muitas cores! Sim... mil cores, porque agora ela é de todas as tribos, formada por todos. Multicolorida, fruto da minha cor + a sua, onde eu não me misturo no todo, não perco minha individualidade (minha mestria, minha essência, minha core), mas sou parte do todo, sou parte da espiral, sou parte da serpente transcendida!
Poderia até pensar que fora petulância minha achar que transcendemos alguma coisa, mas o Universo vem nos presentear com tanto amor, muito amor, para que não restasse nenhum dúvida na importância do trabalho realizado.
Claro! Não poderíamos deixar de agradecer, com uma enorme gratidão em meu coração, lágrimas banharam minha face, de tão grandiosa era essa pequena oferenda que, aos olhos poderiam até passar despercebidas ... mas, os grandes tesouros são assim, para os que tem olhos para ver...
Às beiras do rio, entreguei meu coração! E, o rio, tão sabiamente, fez o que sempre faz: fluiu, conduzindo a oferenda pelas suas águas.
Talvez
dançar às margens do rio nos traga a memória daquele povo que atravessou
o mar fugindo da prisão do Egito e, talvez, dessa vez tenhamos
adentrado na terra prometida.. talvez não pelo grupo ou por mim, mas
pelo coração, com certeza!
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