
A RODA DA FORTUNA nos indica
novos inícios [kkkkk leia-se mudança] e, apesar de sentirmos que é repentino,
que de repente nossa sorte muda e como diz a física “tudo que sobe desce”, essa
guinada na vida não é ao acaso. Pela mitologia, as Moiras tecem nosso destino
cautelosamente. Cada mudança, cada guinada de vida, cada novo ciclo na espiral
é fiada por Cloto (a mais nova), medida por Láquesis (a maturidade) e cortada
por Átropos (a sabedoria da anciã para encerrar as nossas histórias, daquela
forma que mesmo com todo nosso apego, deixamos ir), formando assim nosso
DESTINO. Diz a lenda que até mesmo Zeus, o deus dos deuses teme as Moiras.
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Golden Dragon Deck |
Quando caímos na roda somos
arrastados por um turbilhão de mudanças e, seria ingênuo acreditar que há outra
pessoa responsável pelas mudanças em nossas vidas do que nós mesmo. Se olhar
bem para você, em algum momento desejou aquela mudança e, provavelmente o
anjinho que estava passando realizou seu pedido. Claro que pode não ser
exatamente como você montou o script mas, de alguma forma pediu/agiu para que
essa guinada fosse possível. Assim é o destino ... assim é a roda kármica! Ela
vem e nos impulsiona para remexer nossa vida, sir da estática do eremita, e,
cabe a nós usar a sabedoria que adquirimos em nosso retiro e dançar essas
mudanças dentro e fora da gente.
Lembrando da rainha vermelha
gritando “cortem-lhe a cabeça”. Quando entramos na zona do Karma, respirar para
reagir, apesar de fundamental e sábio, se torna fora de cogitação. O coelho branco, que nos remete à portais de
outras dimensões, que caminha apressado, sempre preocupado com a hora, nos
mostra que o tempo é nossa prisão kármica... nossa prisão em ciclos de
segundos, minutos, horas... enquanto que Alice, ao entrar no mundo das
Maravilhas e viver uma fabulosa aventura, retorna ao mesmo lugar onde estava,
praticamente no mesmo momento. O que é o tempo se atravessámos para outra
dimensão? Dizem as leis esotéricas que ao romper a barreira da terceira
dimensão, rompemos a barreira do tempo, e tudo se dá aqui e agora. Nessa
reflexão me pergunto se o termo vidas PASSADAS é correto... ou seria tudo sendo
vivido ao mesmo tempo, sem a noção de linearidade temporal...
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Methamorphosis Deck |
Bom a roda não tem linearidade,
nem hierarquia e por isso sabemos que todos, todos mesmo passam por ela. Todos
nós, enquanto espíritos decidimos vir ao planetinha azul para transcender a
roda kármica e aqui estamos, girando vidas e vidas [para quem acredita em
re-encarnação], ou mesmo na
mesma vida acontece de vivermos situações bem
parecidas de novo e de novo, mudando o cenário, os personagens mas o roteiro é
o mesmo e... lá vamos nós viver a mesma situação novamente...
Bem eu nesse momento! Depois de 5
meses com minhas coisas paradas num canto (ainda improvisado) lá vou eu iniciar
o movimento de mudança para outro estado... iniciar uma história com um
companheiro do mesmo signo do meu ex-marido. Eu me olho nesse mesmo roteiro e
me pergunto o que me faltou aprender, se estou re-vendo, é porque eu devo ter
reprovado nessa lição. Me olho e decido seguir caminhos diferentes ... agir de
outra forma, afinal não sou mais a mesma [usar a sabedoria já adquirida no
caminho]... ai ai ai!
E por isso, se nosso MAGO [01]
que tinha o domínio dos 4 elementos decidiu embarcar nessa jornada, agora, no
10, que também é um 1, giramos essa escolha novamente, porém, agora mais
conscientes do caminho a seguir. No tarot mitológico o mago é representado numa
encruzilhada, mostrando que ele tem escolhas para seguir o caminho, até mesmo a
opção de sentar e esperar, mas ele segue! Aqui, estamos no mesmo lugar, fomos
levados a encerrar um ciclo e iniciar outro, mas agora podemos iniciar essa
caminhada mais conscientes de qual caminho seguir, afinal já fomos até o final
de um desses caminhos, podemos percorrê-lo novamente de uma forma diferente ou
optar por fazer uma nova caminhada, novas paisagens, novos desafios...
Se a roda chegou a sua vida e
balançou tudo, lembra do poeta “a vida vem em ondas como o mar” ou da química “no
Universo nada se destrói, tudo se transforma”. Como na alquimia, deixe-se
lapidar e, de carvão torne-se ouro! Se a roda girou muito rápido é porque você
estava na beirada, bem longe do centro. Quando se está no centro a gente quase não
sente o movimento da roda.
Eu me lembro uma vez num parque
de diversões o “La Bamba”, uma atração que parecia um pandeiro, onde nos
sentávamos na borda. A plataforma girava e eu nem precisa me segurar porque a
força circular me deixava grudada no banco. E, um moleque (pessoa que faz molecagem)
se levantou e foi ao centro. Lá ele ficava em pé, sem se segurar! Dava mortal,
dançava. Eu mal conseguia me mexer, totalmente à mercê daqueles giros. Mas o
aprendizado foi válido! Vi que no centro ele girava com a gente, mas não era
arremessado para longe, girava mas permanecia senhor de si!

Se a sua vida girou e tudo
mudou... vá para o centro que conquistou no Eremita!
Viemos para o planetinha da
dualidade, andar nos altos e baixos da vida. Então, assim como topamos entrar
na montanha-russa cheia de curvas, subidas e descidas, levanta a mão, divirta-se...
sabemos que o carrinho só vai parar quando a brincadeira terminar! E enquanto
não termina, nos cabe curtir a jornada! Afinal de contas bom-humor sempre
suaviza os desafios!
Boa semana! Iupiiiiii!
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