-->

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Tarot 11 - FORÇA


Golden Dragon Deck
E haja força para sair do turbilhão da roda kármica!
Uma força que não é física, não é máscula. Uma força sutil, que vem do coração e por isso, talvez, seja até mais forte do que a força que vem dos músculos. Não pela força em si, mas pelo resultado que temos quando a usamos.
Nesse arcano falamos de controlar o ego, e não há força maior do que a amorosidade para conseguir fazer isso. Quando falamos de ego, se brigamos com toda nossas forças acabamos ferindo-o e, nada mais dolorido, nenhuma ferida leva tanto tempo para cicatrizar como as feridas no ego. O ego deve ser conduzido, com muito amor... sem brigas. E, claro, sem dores, sem traumas. Essa sabedoria só é possível agora um ciclo todo foi vivido.
Há pensadores que relacionam a força com o MAGO por ser 10+1, sendo um novo início, porém agora um início no feminino, diferente do mago que possui uma mesa cheia de coisas, cheia de ferramentas externas, aqui nenhuma ferramenta é usada para ‘domar’, mas todas as ferramentas são usadas. A FORÇA só nos permite usar o que interiorizamos para combater nessa fera interior, e, domesticá-la.
World Spirit Deck
Porque nosso animal interior nos é útil. Manter o instinto em algumas situações é fundamental, nossa ânima [ânimo]. Diz a lenda que quando o Grande Espírito sopra uma vida dentro de um corpo inanimado, junto ele coloca o espírito de um animal, para ajuda-lo em situações de perigo, para ajudar sua alma à realizar sua tarefa aqui no mundo de matéria. Daí o nome animal de poder. O leão mostrado na carta pode ser entendido como esse espírito que vem junto com nossa alma, um amigo aliado, que, se bem conduzido nos auxilia. Se mal conduzido, nos domina.
O leão é o rei dos animais e por isso é ligado ao SOL, ou seja, à iluminação. Muito tenho falado do sol, que será o regente de 2016, desse momento de iluminar-se e, quando iluminamos um ambiente vemos as sombras. Não há caminho de iluminação eu não nos conduza a ver nossas sombras, nossa fera indomada.
Aqui muito mais que domar os instintos e silenciá-lo, é ouví-los. Há pensadores que afirmam que a menina que segura o leão está ensinando ele a falar e por isso compartilha com ele os ensinamentos silenciosos da natureza. E, por isso também é relacionado com a PAPISA (1+1 =2), com o mundo oculto, o silencio, o escuro, a intuição.
O que é fundamental para transcendermos um karma. Daquele chavão “melhor ter paz do que ter razão”... quase isso. Não se cura a raiva com raiva. Se você usar sua raiva numa situação onde há raiva no ar, detona-se uma super bomba e às vezes seus danos são irreparáveis. A raiva é curada com amor. Daí a necessidade da papisa, saber o antídoto para o estresse, da depressão, das excesso de controle dos pais / namorado / marido, da imapaciência do chefe, etc...
Marselha Deck
Tenho exercitado isso nessa vida a dois, saber falar [ou não falar] quando o impulso é o oposto. Saber ficar quando o impulso é sair... saber que apesar do ego gritar querendo vestir as armaduras para se proteger, atacar para não se ferir... isso só vai piorar a situação, vai minar a relação até o carinho desaparecer. Seria muito mais fácil seguir o impulso, afinal já temos um movimento para isso, mas respirar e usar o antídoto para aquela situação exige força ... a força que essa menina tem para domar o leão.
Essa força compassiva é bem comum nos contos,. Bela, mesmo olhando para uma Fera, movida por uma profunda compaixão permite que ele se aproxime do seu coração e, é seu amor que o liberta da maldição e o traz de volta à forma de príncipe. O amor, compaixão do feminino conduz o animal indomado e o desperta para um outro estado de consciência, um ser iluminado... o LEÃO!
O convite dessa semana é isso... olhar as feras, o ego e não brigar! Abraçar amorosamente, ouvindo o que está sendo sinalizado para encontrar o antídoto, rumo à coroação, à iluminação!

Vem?

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Tarot 10 - Roda da Fortuna



E lá vamos nós para mais uma volta na espiral, depois do nosso louco iniciar essa jornada espiritual até chegar à sabedoria [Eremita], quando ele olha para si e resolve retirar as máscaras, o próximo passo é começar a roda de novo, mas, agora numa outra perspectiva, caminhando na eterna espiral evolutivo do SER rumo ao nada... ao Grande Vazio, ao COSMO.
A RODA DA FORTUNA nos indica novos inícios [kkkkk leia-se mudança] e, apesar de sentirmos que é repentino, que de repente nossa sorte muda e como diz a física “tudo que sobe desce”, essa guinada na vida não é ao acaso. Pela mitologia, as Moiras tecem nosso destino cautelosamente. Cada mudança, cada guinada de vida, cada novo ciclo na espiral é fiada por Cloto (a mais nova), medida por Láquesis (a maturidade) e cortada por Átropos (a sabedoria da anciã para encerrar as nossas histórias, daquela forma que mesmo com todo nosso apego, deixamos ir), formando assim nosso DESTINO. Diz a lenda que até mesmo Zeus, o deus dos deuses teme as Moiras.
Golden Dragon Deck
Quando caímos na roda somos arrastados por um turbilhão de mudanças e, seria ingênuo acreditar que há outra pessoa responsável pelas mudanças em nossas vidas do que nós mesmo. Se olhar bem para você, em algum momento desejou aquela mudança e, provavelmente o anjinho que estava passando realizou seu pedido. Claro que pode não ser exatamente como você montou o script mas, de alguma forma pediu/agiu para que essa guinada fosse possível. Assim é o destino ... assim é a roda kármica! Ela vem e nos impulsiona para remexer nossa vida, sir da estática do eremita, e, cabe a nós usar a sabedoria que adquirimos em nosso retiro e dançar essas mudanças dentro e fora da gente.
Lembrando da rainha vermelha gritando “cortem-lhe a cabeça”. Quando entramos na zona do Karma, respirar para reagir, apesar de fundamental e sábio, se torna fora de cogitação.  O coelho branco, que nos remete à portais de outras dimensões, que caminha apressado, sempre preocupado com a hora, nos mostra que o tempo é nossa prisão kármica... nossa prisão em ciclos de segundos, minutos, horas... enquanto que Alice, ao entrar no mundo das Maravilhas e viver uma fabulosa aventura, retorna ao mesmo lugar onde estava, praticamente no mesmo momento. O que é o tempo se atravessámos para outra dimensão? Dizem as leis esotéricas que ao romper a barreira da terceira dimensão, rompemos a barreira do tempo, e tudo se dá aqui e agora. Nessa reflexão me pergunto se o termo vidas PASSADAS é correto... ou seria tudo sendo vivido ao mesmo tempo, sem a noção de linearidade temporal...
Methamorphosis Deck
Bom a roda não tem linearidade, nem hierarquia e por isso sabemos que todos, todos mesmo passam por ela. Todos nós, enquanto espíritos decidimos vir ao planetinha azul para transcender a roda kármica e aqui estamos, girando vidas e vidas [para quem acredita em re-encarnação], ou mesmo na


mesma vida acontece de vivermos situações bem parecidas de novo e de novo, mudando o cenário, os personagens mas o roteiro é o mesmo e... lá vamos nós viver a mesma situação novamente...
Bem eu nesse momento! Depois de 5 meses com minhas coisas paradas num canto (ainda improvisado) lá vou eu iniciar o movimento de mudança para outro estado... iniciar uma história com um companheiro do mesmo signo do meu ex-marido. Eu me olho nesse mesmo roteiro e me pergunto o que me faltou aprender, se estou re-vendo, é porque eu devo ter reprovado nessa lição. Me olho e decido seguir caminhos diferentes ... agir de outra forma, afinal não sou mais a mesma [usar a sabedoria já adquirida no caminho]... ai ai ai!
E por isso, se nosso MAGO [01] que tinha o domínio dos 4 elementos decidiu embarcar nessa jornada, agora, no 10, que também é um 1, giramos essa escolha novamente, porém, agora mais conscientes do caminho a seguir. No tarot mitológico o mago é representado numa encruzilhada, mostrando que ele tem escolhas para seguir o caminho, até mesmo a opção de sentar e esperar, mas ele segue! Aqui, estamos no mesmo lugar, fomos levados a encerrar um ciclo e iniciar outro, mas agora podemos iniciar essa caminhada mais conscientes de qual caminho seguir, afinal já fomos até o final de um desses caminhos, podemos percorrê-lo novamente de uma forma diferente ou optar por fazer uma nova caminhada, novas paisagens, novos desafios...
Se a roda chegou a sua vida e balançou tudo, lembra do poeta “a vida vem em ondas como o mar” ou da química “no Universo nada se destrói, tudo se transforma”. Como na alquimia, deixe-se lapidar e, de carvão torne-se ouro! Se a roda girou muito rápido é porque você estava na beirada, bem longe do centro. Quando se está no centro a gente quase não sente o movimento da roda.
Eu me lembro uma vez num parque de diversões o “La Bamba”, uma atração que parecia um pandeiro, onde nos sentávamos na borda. A plataforma girava e eu nem precisa me segurar porque a força circular me deixava grudada no banco. E, um moleque (pessoa que faz molecagem) se levantou e foi ao centro. Lá ele ficava em pé, sem se segurar! Dava mortal, dançava. Eu mal conseguia me mexer, totalmente à mercê daqueles giros. Mas o aprendizado foi válido! Vi que no centro ele girava com a gente, mas não era arremessado para longe, girava mas permanecia senhor de si!
Gosto muito de falar que um mestre não é aquele que não sofre, não tem problemas... um mestre é um ser normal, com família, com conta pra pagar, com vizinhos, com gente querida que morre, e está sujeito à todos os problemas que todos estamos. A diferença é a forma de encarar esses problemas e as reações à eles. É estar no centro quando a roda gira!
Se a sua vida girou e tudo mudou... vá para o centro que conquistou no Eremita!
Viemos para o planetinha da dualidade, andar nos altos e baixos da vida. Então, assim como topamos entrar na montanha-russa cheia de curvas, subidas e descidas, levanta a mão, divirta-se... sabemos que o carrinho só vai parar quando a brincadeira terminar! E enquanto não termina, nos cabe curtir a jornada! Afinal de contas bom-humor sempre suaviza os desafios!
Boa semana! Iupiiiiii!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Tarot 09 - Eremita


imagem de Raymond Douillet

Eis que chegamos no 9 ... fim de um ciclo! Quantos aprendizados nessa jornada! feminino, masculino, inconsciente, religiosidade, movimento, escolhas, valores... é assim. Quando colhemos o que plantamos [justiça] sabemos que esse ciclo se encerra e, por isso, aqui no Eremita nos recolhemos para fazermos nosso balanço pessoal, reconhecendo as sabedorias dessa caminhada.
Esse momento mais quietinho, de pensarmos com nossos botões é quando realmente aprendemos. Sabe aquele momento que colocamos a cabeça no travesseiro para avaliarmos o dia, se cumprimos o que nos propomos fazer, se estamos tristes com essas escolhas ou felizes entender o porque... somente essa reflexão pode nos trazer ensinamentos que não estão em livros, isso é sabedoria. Assim é o Eremita... e, esses dias de chuva são bem propícios para isso (apesar e estarmos no verão), o tempo conspirando para nossa jornada de auto-conhecimento!
Na mitologia, Cronos, o senhor do tempo representa esse arquétipo. Ele é conhecedor do tempo, nos trazendo a reflexão que muitas coisas só são entendidas com o tempo, com a maturidade, por isso nos pede paciência e geralmente é representado por um ancião barbudo, nos mostrando que a temida velhice chega, que precisamos entender o morrer de cada ciclo para deixar o novo ciclo nascer.
Cronos é filho de Urano e Gaia. Ele mata seu pai para salvar seus irmãos e, o destino faz o mesmo com ele... é morto por seu filho Zeus, que também faz isso para salvar seus irmão, aprisionados por Cronos que teme a concretização da profecia que seria destronado por um de seus herdeiros. Nos mostrando o movimento cíclico da vida... e dos elos karmicos que somente a sabedoria interior pode nos libertar.
Marselha e Waite
O Eremita caminha só, entendendo o silêncio de antes da criação, buscando a sua própria lâmpada, sua luz interior. Diferente do Papa que possui sua religiosidade, seu livro sagrado, seus conceitos, aqui falamos de um ser comum, isto é, iluminação possível à todos os seres. Falamos de um ser que olha para si e por isso não está atrás de nenhum Papa ou guru ou mestre, porque sabe que a jornada de iluminação é solitária, pessoal e intransferível. Aqui a cultura de massa já não o satisfaz mais.
Por isso quando vejo um mestre com muitos seguidores me pergunto se ele realmente é um mestre, se ele realmente transmite ensinamentos que nos libertam ou se é mais um arrebatador de ovelhas, transmitindo conhecimentos aprisionadores... será que um verdadeiro mestre teria muitos seguidores ou os ensinariam a caminhar por si, ensinando-os a seres seus próprios mestres?
O Eremita pode nos trazer um momento de retiro, de se afastar da sociedade, mas acima disso, significa estar alheio à primitiva inconsciência das massas, rompendo com as amarras aprisionadoras do inconsciente coletivo. Quando se alcança esse lugar, não é necessário o isolamento físico. Saber caminhar na matrix sem se prender à ela é uma verdadeira arte de mestre! Tenho um mestre budista que promove seus retiros na Av. Paulista, no horário de rush... fazendo com que enfrentemos o metro lotado para aplicarmos os conhecimentos de compaixão e paz interior de uma forma muito mais intensa do que se estivéssemos no interior, em meio à natureza. É muito fácil ser luz onde está iluminado.
Quem se iluminou precisa caminhar onde está escuro, levando sua lanterna iluminada, não para servir de guia, mas para aprofundar dentro de si suas verdades, ensinando através de seu exemplo.
O conto que nos remete à esses ensinamentos é Branca de Neve. Momento que os ensinamentos da terrenos se esgotam [anões/gnomos que não a conseguem acordar] e seguimos rumo à iniciação final. Ela, aparentemente morta colocada num caixão de vidro, permitindo que a luz que atravessa a floresta possa iluminar seu corpo, o coração e a alma. Momento que Branca de Neve deixa de ser menina, momento em que as lições de humildade apreendidas ao limpar, cozinhar, cuidar dos anões/gnomos já podem ser transcendidas rumo à vida de mulher... agora, após muitos aprendizados na floresta do inconsciente ela pode voltar ao convívio humano, sem se perder de quem é.
Tarot Metamorphosis
O convite dessa semana é ascender a luz interior, entrando em contato consigo mesmo, deixando o estereótipo de mestre para trás, permitindo que as máscaras e armaduras sejam retiradas para se olhar como se é, reconhecendo nossas partes que projetamos nos outros, recolhendo-as dentro de nós para que assim nos tornemos um ser completo.

Boa semana! Cheia de sabedoria!

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Tarot 08 - Justiça

Nossa psique [o Louco] em toda sua pureza decidiu começar uma jornada [mago] e para isso adentrou o mundo das intuições e sonhos [papiza], e para isso foi ver o mundo através da energia feminina [imperatriz] e da energia masculina [imperador], como acontece conosco quando crianças, primeiro setênio na energia da mãe, segundo setênio na energia do pai. Além do pai e da mãe, a sociedade também têm um papel importante na construção do indivíduo [papa] com regras morais, e, uma grande dúvida pode surgir em nosso ser do que eu sou e do que querem que eu seja [enamorado], até que decidimos sair em busca de nós mesmos numa linda jornada [carro]...
Bom, mas agora é hora de construir-se, individuar-se. É hora de cortar o cordão umbilical e, se libertar de toda dependência infantil e, claro, libertar os pais [ou quem ocupe essa figura] da nossa dependência deles, iniciando assim uma relação adulta equilibrada. Romper o cordão umbilical também significa arcar com as consequências e assumir a plena responsabilidade  do conhecimento adquirido-. Eis que surge a justiça a primeira carta dos arcanos maiores das quatro lições morais (Justiça - Eremita – Temperança – Força).
Aqui aprendemos sobre a harmonia do todo. E, nem sempre o que queremos é o que o Universo nos presenteará, ou quem gostamos será salvo, como no mito Faéton, filho de Apolo, que dirige o carro do sol após insistir ao seu pai para conseguir sua permissão.
Mas, os cavalos, ao perceberem que as mãos que seguravam as rédeas eram inexperientes, saíram do caminho de sempre. Voaram tão alto que incendiaram os céus, tão baixo que queimaram as florestas, secaram os rios. Zeus, ao ver o mundo próximo à destruição, lança um de seus raios que atinge Faéton que caí ao chão com o corpo em chamas... Assim é o Grande Plano! Existem cortes que nos doem, mas que, com o passar do tempo perceberemos que foi melhor assim, que aprendemos e amadurecemos muito... “a psique é um sistema auto-regulador que não visa a perfeição, senão à totalidade e ao equilíbrio”.
Às vezes podemos achar que a justiça é mera ilusão, que ela não existe. E, de fato, não existe certo ou errado, mesmo porque, já vimos que o estático não nos traz crescimento e instituir uma ação como certa /errada é não permitir o movimento, a vida. Porém, a justiça possui uma sabedoria tão grande que não nos devolve na mesma moeda, mas sim na moeda que precisamos, assim é a Lei do Retorno, o que semeamos será colhido, em igual intensidade!
Por isso, pode parecer que alguém que te fez mal, e, por exemplo te ‘roubou’ a cartela de clientes está feliz e trabalhando muito, com prosperidade, e que a justiça foi falha porque a quantidade de clientes que ela têm aumenta a cada dia, e a faz trabalhar incessantemente sem pausa, sem divertimento, sem tempo para se cuidar e... a justiça nos pega não onde ferimos, mas em nosso calcanhar de Aquiles, e, essa falta de tempo pode ser uma prisão tão ruim para essa pessoa, que pode até detonar uma doença...
Enfim, por isso, no tarot de Marselha, a justiça tem um olhar perdido no horizonte, como que em trase, para usar a introspecção, a conexão com a alma para dar seu veredicto. Por isso que, às vezes, ela é representada com uma venda nos olhos, para não se perder em detalhes, ou na ilusão das aparências.
A justiça nos fala de equilíbrio, por isso ela traz uma balança na mão esquerda, seja o equilíbrio entre o feminino, a mulher desenhada na carta, porém com feições masculinas, empunhando uma espada nas mãos. Ou pela espada apontada para cima, representando a ligação com o céu/sagrado e a haste da balança, representado a experiência humana.
A haste da balança nos ensina que os postos estão separados, mas unidos, isto é, a haste separa os pratos da balança, mas, também os une. Nos lembrando que amor e ódio apesar de estarem em direções opostas, estão ligados... são a mesma energia mas cada sentimento em lados diferentes do pêndulo. Trilhar o caminho do meio é caminhar nessa haste, sendo uma ponte entre os opostos, mas não permanecendo em nenhum dos pratos e, assim adentrar ao Equilíbrio do Uno.
Como virginiana ando percorrendo esse aprendizado da não perfeição, mas sim harmonia, deixando meus conceitos de certo e errado [pratos da balança] para caminhar na haste da balança, dançando entre os opostos que a vida me apresenta.
Tomo muito cuidado com minha mente, para não ser fria demais, característica de Atena, a senhora da guerra ilustrada no tarot mitológico... a estrategista. O equilíbrio entre a mente brilhante que concilia a força física para vencer todas as guerras [internas e externas], sem deixar a mente brilhante dominar e ser calculista em todas as ações, permitindo que as emoções aflorem e, assim possa caminhar em beleza.
Muito melhor caminhar em harmonia do que em perfeição!

Eis o aprendizado aqui... harmonizar-se com as Leis Divinas!